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Veja como foi o encontro de reflexão sobre a política cicloviária do Rio de Janeiro

O ITDP Brasil, em parceria com a Transporte Ativo e o Studio-X Rio, promoveu no dia 16 de maio o encontro Política Cicloviária do Rio: como queremos avançar? com representantes da sociedade civil para construir de forma colaborativa diretrizes e ações para a política cicloviária da cidade.

Esse encontro é o segundo de uma série de contribuições que o ITDP Brasil, a Transporte Ativo e o Studio-X Rio de Janeiro esperam levar para o processo de elaboração do plano de mobilidade urbana da cidade, o PMUS. Nessa linha, as três organizações tem buscado ouvir e entender as demandas da sociedade civil, documentá-las e apresentá-las ao poder público e ao consórcio responsável pela elaboração do plano.

“Nossa expectativa é que o plano seja elaborado da forma mais participativa possível de modo que integre os pontos de vistas, anseios e reais necessidades de toda a população do Rio de Janeiro”, explica Clarisse Linke, diretora-executiva do ITDP Brasil. “O momento é mais que especial: a cidade do Rio dá início a elaboração do seu plano de mobilidade urbana, o PMUS. E esta é uma oportunidade de ouro para participarmos e dizermos o que esperamos para a nossa cidade”, complementa a Mestre em Políticas Sociais, ONGs e Desenvolvimento pela London School of Economics (LSE).

“Um evento como esse é uma excelente forma para se conhecer as necessidades dos ciclistas de diferentes bairros, podendo assim informar melhor aqueles que irão planejar o futuro de nossa cidade”, Zé Lobo, diretor da Transporte Ativo.

“Quando a sociedade se organiza surgem as maiores oportunidades de transformação das cidades. Não de uma transformação de cima para baixo, feita a ferro e fogo – e muito concreto – mas a partir da conjunção dos interesses comuns das pessoas. Este encontro serviu para, mais uma vez, demonstrar como aqueles que pedalam estão organizados e dispostos a colaborar para tornar nossa cidade mais humana, gentil e agradável. A presença de ciclistas de todas as partes da cidade no evento dá a dimensão de como esta é uma demanda horizontal”, Pedro Rivera, Studio-X Rio.

 

Trabalhando com um horizonte de dez anos, os participantes iniciaram a manhã conversando sobre como gostariam de ver o sistema cicloviário do Rio em 2025. “A criação de uma visão coletiva ajuda na integração e no engajamento dos cidadãos, e muitas vezes leva à descoberta de novas possibilidades”, explica Danielle Hoppe, Gerente de Transportes Ativos e Gerenciamento de Demanda do ITDP Brasil.

Na opinião do cientista social Ricardo Martins, morador da zona norte, esse tipo de encontro é uma forma de fazer políticas públicas de forma compartilhada e consultiva, com opiniões e sugestões de quem será diretamente impactado pelas futuras políticas de mobilidade. Já a arquiteta Flavia Moretz, moradora da zona sul, disse ter achado o encontro bem produtivo, super objetivo e direcionado. “Muita gente engajada participando. Espero que o resultado ganhe corpo e a legitimação dos gestores”, afirmou. Carolina Queiroz, urbanista e moradora da zona oeste, se disse animada com o encontro. “Acredito que o evento resultará em um relatório com uma boa abrangência do que realmente queremos, sem intermediários, através de uma metodologia incrível e que funcionou muito bem”, afirmou a urbanista.

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Publicação disponível em: Português

Todo o conteúdo gerado no encontro Política Cicloviária do Rio: como queremos avançar? foi compilado e sistematizado no relatório ao lado, que será entregue à Prefeitura e ao consórcio responsável pela elaboração do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável do Rio de Janeiro, o PMUS. As diretrizes e ações propostas neste relatório são um esforço inicial de reflexão sobre a política cicloviária a ser definida no escopo do PMUS, e não esgotam a necessidade de discussões mais aprofundadas com a sociedade civil.

Seguimos contando com o apoio das organizações parceiras e dos participantes para compartilhar os assuntos discutidos no encontro e presentes neste relatório, mobilizar os amigos e continuar participando ativamente do processo de elaboração do plano nos canais disponíveis no site oficial do PMUS, como o Desafio Ágora Rio e o Mapeando.

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